As Vulnerabilidades e Exposições Comuns (CVEs) são uma peça fundamental na segurança cibernética, funcionando como um guia para a navegação segura.
Elas contam com a supervisão de agências dos Estados Unidos, sendo de grande relevância para a cibersegurança global. Desse modo, o programa permite que os profissionais rastreiem, avaliem e respondam rapidamente a novas ameaças.
A seguir, você descobrirá o que são CVEs, desde a definição até sua importância crítica na proteção contra a cibersegurança da sua empresa. Acompanhe!
O que é CVE e sua importância?
CVEs são falhas identificadas em software ou hardwares que, se exploradas por agentes mal-intencionados, podem comprometer a segurança de sistemas computacionais. O conceito do sistema é simples, mas a sua implementação é essencial para a segurança em todo o planeta.
Ele é supervisionado pela corporação MITRE e financiado pela agência de segurança cibernética dos EUA (CISA). Segundo a própria organização, “a missão do Programa CVE® é identificar, definir e catalogar vulnerabilidades de segurança cibernética divulgadas publicamente”.
Assim, os CVEs são importantes para:
- identificar vulnerabilidades: facilitam o reconhecimento de falhas específicas em sistemas;
- priorizar correções: ajudam a determinar quais vulnerabilidades corrigir primeiro, com base em sua severidade;
- melhorar a segurança: fornecem informações essenciais para o desenvolvimento de patches e atualizações de segurança.
Então, o sistema mantém um catálogo de vulnerabilidades conhecidas, atribuindo a cada uma um identificador único e uma descrição detalhada.
Como funciona o sistema?
Agora que você já conhece o CVE, está na hora de descobrir o seu funcionamento. A atribuição de identificadores segue um processo bem definido, como demonstrado abaixo:
- nomeação: quando uma nova vulnerabilidade é descoberta, uma Autoridade de Numeração CVE (CNA) a nomeia;
- atribuição: a CNA descreve a vulnerabilidade e atribui um identificador único, seguindo o formato “CVE-ano-número”, como “CVE-2024-12345”.
Esse processo garante que cada vulnerabilidade seja unicamente identificada e rastreável, facilitando o trabalho de profissionais de cibersegurança.
Quais são os critérios para atribuição de CVEs?
Mas, será que todas as vulnerabilidades podem se tornar CVEs? Para que uma falha entre no sistema, ela deve ser:
- corrigível de forma independente;
- reconhecida pelo fornecedor afetado;
- publicamente divulgada.
Portanto, esses critérios asseguram que o programa CVE se mantenha focado em vulnerabilidades que representam riscos reais e gerenciáveis para os usuários.
Qual a relação entre CVEs e CVSS?
O Sistema de Pontuação de Vulnerabilidades Comuns (CVSS) é uma métrica crucial associada aos CVEs. O CVSS avalia o impacto de uma vulnerabilidade em uma escala de 0 a 10, ajudando a priorizar a correção de falhas com base em sua severidade.
Assim, enquanto os CVEs fornecem identificadores únicos para as falhas, o Sistema de Pontuação de Vulnerabilidades Comuns fornece uma pontuação para avaliar a gravidade delas.
Como usar CVEs para proteger o seu negócio?
Como você conferiu, as Vulnerabilidades e Exposições Comuns contribuem para identificar, definir e catalogar falhas. Logo, elas são muito importantes para assegurar às empresas contra ataques e crimes cibernéticos.
Empresas líderes em cibersegurança, como a Guardsi Cybersecurity, utilizam o programa durante testes de penetração. Isso permite que organizações se antecipem a ataques, fortalecendo suas defesas digitais.
Então, neste conteúdo, você descobriu que os CVEs são uma ferramenta indispensável no arsenal de segurança cibernética, oferecendo conhecimento para a identificação e correção de vulnerabilidades. Ao compreender e utilizar o sistema CVE, você pode melhorar significativamente a sua segurança digital.
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