
Os sites são uma parte essencial do mundo digital, pois permitem que as pessoas acessem informações, serviços, entretenimento e muito mais. No entanto, os sites também podem ser alvos de ataques maliciosos, que podem comprometer a segurança e a privacidade dos usuários e dos proprietários dos sites.
Um dos tipos mais comuns de ataques aos sites é o XSS, que significa cross-site scripting. Esse tipo de ataque consiste em injetar código malicioso em páginas web, que pode ser executado no navegador dos usuários, sem o seu consentimento ou conhecimento.
Logo, o XSS pode causar diversos problemas, como roubo de dados, redirecionamento para sites falsos, alteração do conteúdo ou do layout das páginas, instalação de malware, entre outros.
Além disso, o XSS pode afetar a reputação e a confiança dos usuários nos sites, o que pode resultar em perda de clientes e de receita.
O que é XSS?
O XSS é uma vulnerabilidade que permite que um atacante injete código malicioso em páginas web, que pode ser executado no navegador dos usuários. O código malicioso pode ser um script, um HTML, um CSS ou qualquer outra linguagem que o navegador possa interpretar.
Tipos de XSS
- XSS Refletido: O atacante envia o código malicioso ao usuário por meio de um link, e-mail, formulário ou qualquer outro recurso capaz de induzi-lo a clicar ou acessar a página web. O atacante insere o código malicioso na URL ou em algum parâmetro da requisição, e o servidor o reflete na resposta sem armazená-lo. Quando o usuário acessa a página, o navegador executa o código malicioso. Esse tipo de XSS é mais fácil de detectar e evitar, pois depende da interação do usuário com o link ou formulário malicioso.
- XSS Armazenado: O atacante envia o código malicioso para o servidor, por meio de um formulário, um comentário, um chat. Ou qualquer outro meio que permita o envio de dados para o site. O atacante armazena o código malicioso no banco de dados ou em outro recurso do servidor, e a página web o exibe sempre que qualquer usuário a acessa. O navegador de todos os usuários que visitam a página executa o código malicioso. Esse tipo de XSS é mais difícil de detectar e evitar, porque não depende da interação do usuário com links ou formulários maliciosos. E pode afetar um grande número de usuários.
- XSS Baseado em DOM: O próprio usuário insere o código malicioso na página web. Por meio de um script que manipula o DOM (Document Object Model). Ou seja, é a estrutura que representa a página web no navegador. O atacante pode injetar o código malicioso por meio de um link, e-mail, formulário ou qualquer outro recurso capaz de induzir o usuário a clicar ou acessar a página web. Ele também pode explorar um script vulnerável já presente na página para inserir o código malicioso. Quando o usuário acessa a página, o navegador executa o código. Esse tipo de XSS é mais complexo de detectar e evitar. Não depende da interação do usuário com o link ou o formulário malicioso, nem da resposta do servidor, mas sim da lógica do script que manipula o DOM.
Principais problemas causados pelo XSS
O XSS pode causar diversos problemas para os usuários e para os proprietários dos sites. E isso pode variar de acordo com o tipo e o objetivo do ataque. Alguns dos problemas mais comuns são:
- Roubo de dados: O código malicioso pode capturar e enviar ao atacante os dados dos usuários, como cookies, sessões, credenciais, informações pessoais, financeiras, entre outras. Esses dados podem ser usados para realizar fraudes, extorsões, chantagens, entre outros crimes.
- Redirecionamento para sites falsos: O código malicioso pode redirecionar os usuários para sites falsos. Logo, podem se passar por sites legítimos, como bancos, lojas, redes sociais, entre outros. Esses sites falsos podem tentar enganar os usuários para que eles forneçam seus dados, ou podem infectar seus dispositivos com malware.
- Alteração do conteúdo ou do layout das páginas: O código malicioso pode alterar o conteúdo ou o layout das páginas web. Isso prejudica a experiência dos usuários, a inserir propagandas indesejadas, a difundir mensagens falsas ou ofensivas, entre outras ações.
- Instalação de malware: O código malicioso pode instalar malware nos dispositivos dos usuários, como vírus, trojans, ransomware, spyware, entre outros. Esses malware podem causar danos aos dispositivos, aos dados, à privacidade e à segurança dos usuários.
Como proteger o site contra XSS
A melhor forma de proteger um site contra XSS é impedir que o atacante injete código malicioso nas páginas ou que o navegador dos usuários o execute. Para isso, desenvolvedores e administradores do site devem seguir algumas boas práticas, como:
- Validar os dados de entrada: Os usuários enviam os dados de entrada, como URLs, parâmetros, formulários, comentários, entre outros. Isso verifica se eles contêm algum código malicioso ou não. O servidor deve rejeitar ou filtrar qualquer dado que contenha código malicioso antes de processá-lo ou armazená-lo.
- Codificar os dados de saída: O servidor deve codificar os dados exibidos nas páginas web — como textos, imagens e links — para impedir que o navegador os interprete como código. A codificação precisa ser adequada ao contexto em que os dados aparecem, seja em HTML, JavaScript, CSS ou outro formato.
- Usar cabeçalhos de segurança: Os cabeçalhos de segurança são informações que o servidor envia ao navegador, para instruí-lo sobre como lidar com os dados recebidos.
Alguns dos cabeçalhos de segurança que podem ajudar a prevenir o XSS são:
- Usar cookies seguros: Os cookies são pequenos arquivos que o servidor envia ao navegador, para armazenar informações sobre os usuários, como sessões, preferências, entre outras. Os cookies podem ser alvo de ataques de XSS, pois podem conter dados sensíveis dos usuários. São usadas as seguintes opções para proteger os cookies:
- HttpOnly: Essa opção bloqueia o acesso de scripts do navegador aos cookies e evita que código malicioso capture essas informações.
- Secure: Essa opção garante que os cookies só sejam enviados por conexões seguras (HTTPS) e impede que atacantes os interceptem em canais inseguros.
- SameSite: Essa opção restringe o envio de cookies para sites de terceiros e impede que atacantes os usem em ataques de CSRF (cross-site request forgery), que também exploram vulnerabilidades de XSS.
Como o pentest ajuda a proteger contra XSS
O pentest, ou teste de intrusão, é uma técnica que consiste em simular ataques aos sistemas, redes, aplicações e dispositivos de uma organização, com o objetivo de identificar e corrigir as vulnerabilidades de segurança existentes.
Pode ajudar a proteger o site contra XSS e outros ataques, pois permite que os desenvolvedores e os administradores do site tenham uma visão realista e atualizada dos riscos e das ameaças que o site enfrenta, e possam tomar as medidas necessárias para mitigá-los ou eliminá-los.
Pentest: Profissionais especializados em segurança da informação realizam testes com ferramentas e técnicas avançadas para avaliar o site de forma ética e responsável, sem causar danos à organização.
O time deve executar o pentest periodicamente ou sempre que o site passar por mudanças significativas, como atualização de versão, implementação de novas funcionalidades ou migração de servidor.
E tem mais…
Também pode trazer diversos benefícios para a organização, como:
- Aumentar a segurança e a confiabilidade do site: O pentest revela vulnerabilidades de segurança que a equipe pode corrigir antes que atacantes as explorem. Dessa forma, a organização evita problemas como XSS, roubo de dados, perda de clientes e danos à reputação.
- Cumprir as normas e os regulamentos de segurança: O pentest pode ajudar a organização a cumprir as normas e os regulamentos de segurança que se aplicam ao seu segmento de atuação, como PCI-DSS, ISO 27001, LGPD, entre outros. Essas normas e regulamentos exigem que a organização adote medidas de segurança adequadas para proteger os dados e os sistemas dos usuários e dos clientes, e podem impor penalidades ou sanções em caso de descumprimento.
- Melhorar o desempenho e a qualidade do site: O pentest pode ajudar a melhorar o desempenho e a qualidade do site, pois pode identificar e corrigir os problemas de funcionalidade, usabilidade, compatibilidade, acessibilidade, entre outros, que podem afetar a experiência dos usuários e dos clientes.
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