Apesar da adoção global da internet no mundo corporativo, muitos gestores organizacionais negligenciam as medidas de defesa contra ataques cibernéticos por falta de informação ou por acreditarem que não correm risco algum.
Contudo, o que se vê são cada vez mais casos que quebram essa sensação ingênua de falsa segurança. Esse desleixo não é uma prática exclusiva de pequenas empresas, nem sequer as grandes empresas estão dando a devida atenção para as atualizações de medidas de segurança.
Essa falta de atenção tem causado diversos danos financeiros e prejudicado o pleno funcionamento de diversas empresas brasileiras. Pode-se destacar o caso recente da TV Record, que teve seus arquivos “sequestrados” por um ciberataque. Isso não só comprometeu a programação da emissora, como também expôs dados de seus funcionários às mãos de agentes mal-intencionados e também deu abertura para um pedido de resgate no valor de US$ 7 mi.
Esse modelo de ataque utilizado no caso da emissora é conhecido como ramsonware, que de maneira bem simplificada seria como um vírus de “sequestro” de dados através de criptografia. Nesse tipo de ataque, os invasores penetram a rede alvo e impedem que o proprietário dos arquivos consiga acessar suas próprias informações. Nesse tipo de situação recomenda-se que não sejam atendidas as demandas dos atacantes, já que isso pode acarretar em mais demandas e o descumprimento de qualquer acordo prévio. Na maioria das vezes os dados não são retornados de maneira integral, podendo ocorrer de nem mesmo os invasores serem capazes de descriptografar os arquivos.
Invasões hackers como essa são cada vez mais comuns e podem ter as mais diversas motivações, já que existem diversos tipos de ataques que podem gerar ainda mais tipos de consequências. Sempre afetando negativamente o alvo desses ataques. E por isso, diversas empresas estão buscando aprimorar sua proteção virtual, procurando pelas medidas de segurança mais recomendadas de cybersecurity:
- Pentesting: o pentest é a medida definitiva para testar sua segurança digital, já que através dele se pode identificar as falhas dos sistemas de proteção, para então assertivamente reestruturar as medidas de defesa de um sistema contra invasões mal-intencionadas – antes sequer que elas ocorram.
- Backups regulares de seus arquivos em uma rede alternativa. Os backups funcionam como cópias de seus arquivos e tem uma função de checkpoint, portanto devem ser atualizados com frequência diária para evitar danos maiores. Existem diversas ferramentas especializadas em backups automáticos.
- Evitar o download de softwares em plataformas não oficiais. Muitos malwares estão escondidos em arquivos baixados em sites piratas, normalmente carregando não somente um tipo de vírus mas um aglomerado que pode acarretar em espionagem, alteração de arquivos, travamento de hardware ou até mesmo a criptografia de dados.
- Evitar o acesso a qualquer dado de fonte desconhecida, principalmente em servidores internos. Através de um clique podem ser acionadas armadilhas capazes de infectar não somente um computador, mas a rede inteira. Isso vale para arquivos em pastas na máquina local como também para caixas de entradas de e-mail ou qualquer outra forma de troca de dados.
- Implementação de políticas de uso para a capacitação dos profissionais de sua empresa. Estabelecendo parâmetros para o uso de ferramentas que possam ter integração com banco de dados e instruindo-os sobre procedimentos como dispositivos e plataformas.
Isso significa que quanto mais funcionários uma empresa tem, mais importante se torna a propagação de conceitos básicos de segurança da informação.
Quais os principais alvos de cibercriminosos?
Dados sobre o crescimento de cibercrimes apontam um crescimento significativamente maior no Brasil se comparado com o panorama geral do mundo. Quanto maior a exposição da empresa a internet, maior também sua visibilidade a potenciais invasores, não limitando-se apenas a cibercriminosos brasileiros, mas estendendo o risco a atacantes do mundo todo.
Os principais alvos de ciberataques hoje no Brasil são empresas da área da saúde, organizações governamentais e a indústria, ocupando juntos cerca de metade dos números. Contudo a crescente onda de ramsonwares trouxe consigo um aumento significativo no número de ataques a empresas de grande e médio porte, escalando mais ainda proporcionalmente à sua adoção de medidas digitais como o home office.
Pensando em como a rede de distribuição de vírus é vasta, é seguro dizer que qualquer empresa que tenha um registro digital de dados privados e uma conexão com a internet está suscetível a invasões. Isso se dá porque hackers maliciosos podem se apropriar de uma infinidade de técnicas para invasão de sistemas, não limitando-se apenas a tecnologia, mas também se beneficiando de técnicas de engenharia social e hardware hacking.
A empresa que não provê a devida segurança eventualmente, e com certeza, será invadida no futuro. Uma empresa que lida com dados de seus clientes, um servidor interno, dados de funcionários ou uma série de outras informações privadas que criminosos possam tirar vantagem da expropriação são alvos de interesse de hackers black hat. Isso ocorre devido a escalabilidade de difusão de malwares, que não dependem de uma propagação limitada por fronteiras para espalhar qualquer programa malicioso, fazendo com que empresas ao redor do mundo possam ser exploradas em ciberataques por um mesmo indivíduo sem o privar de seu anonimato.
Então, é de extrema importância que sejam tomadas as medidas de segurança cabíveis para evitar danos tanto às organizações quanto seus beneficiários diretos.
Por isso, nós da Guardsi Cybersecurity temos os melhores hackers éticos, que atendem e atuam através da segurança ofensiva, garantindo que organizações financeiras, empresas e aplicativos de alta requisição consigam proteger suas informações e integridade no mercado através do pentesting. Clique no botão abaixo para agendar uma reunião garantir a segurança do seu negócio: