Como descobrir se um arquivo está infectado com malware

A internet é uma ferramenta incrível que nos permite compartilhar e acessar informações de forma rápida e fácil. No entanto, nem tudo o que encontramos na rede é seguro ou confiável. Muitas vezes, podemos baixar ou receber arquivos que contêm programas maliciosos, chamados de malware, que podem causar danos ao nosso dispositivo ou aos nossos dados.

Malware é uma palavra que vem do inglês malicious software, ou seja, software malicioso. Existem vários tipos de malware, como vírus, trojans, ransomware, spyware, adware, etc. Cada um deles tem um objetivo diferente, que pode ser desde roubar informações pessoais, financeiras ou corporativas, até bloquear o acesso ao dispositivo ou aos arquivos, exigindo um resgate para liberá-los.

Os malware podem infectar o nosso dispositivo de diversas formas, como por meio de e-mails, mensagens, links, downloads, anexos, etc. Por isso, é muito importante verificar sempre a origem e a confiabilidade dos arquivos que recebemos ou baixamos na internet, antes de abri-los ou executá-los.

O que é um malware e quais problemas podem causar

Um malware é um programa que foi desenvolvido para realizar alguma ação maliciosa no dispositivo ou nos dados do usuário. Os malware podem ter diferentes níveis de complexidade e sofisticação, dependendo do seu criador e do seu objetivo.

Os riscos e problemas que um malware pode causar são variados e graves, podendo afetar tanto o usuário individual quanto uma empresa inteira. Alguns exemplos são:

  • Roubo de identidade: o malware pode capturar dados pessoais, como nome, endereço, CPF, RG, cartão de crédito, senhas, etc., e usá-los para realizar fraudes, compras, empréstimos, etc., em nome do usuário.
  • Roubo de informações: o malware pode acessar e copiar informações sensíveis, como documentos, fotos, vídeos, e-mails, contatos, etc., e enviá-los para terceiros, que podem usá-los para chantagem, extorsão, espionagem, etc.
  • Perda de dados: o malware pode apagar, corromper ou criptografar os dados do usuário, tornando-os inacessíveis ou ilegíveis, e exigir um pagamento para restaurá-los ou desbloqueá-los.
  • Dano ao dispositivo: o malware pode alterar ou danificar o funcionamento do dispositivo, causando lentidão, travamentos, erros, superaquecimento, consumo excessivo de bateria, etc.
  • Propagação de infecção: o malware pode se espalhar para outros dispositivos conectados à mesma rede ou ao mesmo sistema, infectando-os também e aumentando o alcance e o impacto do ataque.
  • Prejuízo financeiro: o malware pode causar um grande prejuízo financeiro ao usuário ou à empresa, seja pelo pagamento do resgate, pela perda de produtividade, pela interrupção dos serviços, pela perda de clientes, pela perda de reputação, pela multa ou pela indenização.

Como se prevenir com algumas soluções

Uma das formas de se prevenir contra os malware é usar soluções que permitem verificar se um arquivo é seguro ou não, antes de abri-lo ou executá-lo. Essas soluções são chamadas de scanners de malware, e podem ser online ou offline.

Os scanners de malware online são sites ou serviços que permitem enviar um arquivo para ser analisado por vários programas de segurança, chamados de antivírus, que detectam e identificam possíveis ameaças. Alguns exemplos de scanners de malware online são:

  • Virustotal: é um dos scanners de malware online mais populares e confiáveis, que analisa o arquivo enviado com mais de 70 antivírus diferentes, e mostra o resultado em uma página web, indicando se o arquivo é seguro ou não, e quais foram os antivírus que o detectaram como malicioso. O Virustotal também permite analisar URLs, domínios e hashes de arquivos.
  • Antiscan.me: é outro scanner de malware online, que se diferencia do Virustotal por ser mais focado em arquivos que tentam se esconder ou enganar os antivírus, chamados de crypters ou packers. O Antiscan.me analisa o arquivo enviado com mais de 40 antivírus diferentes, e mostra o resultado em uma página web, indicando se o arquivo é seguro ou não, e quais foram os antivírus que o detectaram como malicioso. O Antiscan.me também permite analisar URLs e hashes de arquivos.

Os scanners de malware offline são programas que são instalados no dispositivo do usuário, e que analisam os arquivos que estão armazenados ou que são baixados ou recebidos no dispositivo, usando uma base de dados de assinaturas ou comportamentos de malware, que são atualizados periodicamente. Alguns exemplos de scanners de malware offline são:

  • Windows Defender: é o scanner de malware offline que vem integrado ao sistema operacional Windows, e que oferece uma proteção básica contra as ameaças mais comuns. O Windows Defender analisa os arquivos em tempo real, e também permite fazer análises periódicas ou sob demanda. O Windows Defender é gratuito e pode ser ativado ou desativado pelas configurações do Windows.
  • Malwarebytes: é um scanner de malware offline que complementa o Windows Defender, e que oferece uma proteção avançada contra as ameaças mais sofisticadas. O Malwarebytes analisa os arquivos em tempo real, e também permite fazer análises periódicas ou sob demanda.

Por que os scanners de malware não são a solução definitiva

Os scanners de malware, tanto online quanto offline, são ferramentas úteis e eficazes para verificar se um arquivo é seguro ou não, mas eles não são infalíveis nem definitivos. Isso porque os malware estão em constante evolução e adaptação, e podem usar técnicas para evitar ou dificultar a sua detecção pelos antivírus, como:

  • Polimorfismo: é a capacidade de um malware de mudar o seu código a cada execução, gerando variantes diferentes, mas com o mesmo comportamento malicioso, que podem não ser reconhecidas pelas assinaturas dos antivírus.
  • Ofuscação: é a técnica de um malware de esconder ou disfarçar o seu código, usando criptografia, compressão, codificação, etc., para torná-lo ilegível ou incompreensível pelos antivírus.
  • Camuflagem: é a estratégia de um malware de se parecer ou se associar com um arquivo legítimo, usando o mesmo nome, ícone, extensão, etc., para enganar o usuário ou o antivírus.
  • Anti-debugging: é o recurso de um malware de detectar ou impedir que o seu código seja analisado por ferramentas de depuração, que são usadas para entender o funcionamento e o objetivo de um programa.
  • Anti-VM: é o recurso de um malware de detectar ou impedir que o seu código seja executado em uma máquina virtual, que é um ambiente isolado e controlado, usado para testar programas suspeitos sem afetar o dispositivo real.

Por isso, para fazer uma análise mais aprofundada e confiável de um arquivo, é preciso usar serviços especializados, que usam técnicas avançadas de análise de malware, como:

  • Análise estática: é a técnica de analisar o código de um arquivo sem executá-lo, usando ferramentas de desmontagem, descompilação, desofuscação, etc., para extrair informações sobre o seu funcionamento, estrutura, dependências, etc.
  • Análise dinâmica: é a técnica de analisar o comportamento de um arquivo ao executá-lo, usando ferramentas de monitoramento, captura, registro, etc., para observar as suas ações, interações, modificações, etc., no sistema e na rede.
  • Análise híbrida: é a combinação das técnicas de análise estática e dinâmica, usando ferramentas de automação, inteligência artificial, aprendizado de máquina, etc., para obter uma visão mais completa e precisa de um arquivo.
  • Análise forense: é a técnica de analisar as evidências deixadas por um arquivo após a sua execução, usando ferramentas de recuperação, extração, correlação, etc., para identificar a origem, o destino, o propósito, o impacto, de um ataque.

Essas técnicas de análise de malware requerem conhecimento e experiência em segurança da informação, e podem ser realizadas por profissionais ou empresas especializadas, que oferecem serviços de análise de malware sob demanda ou contratados.

A importância do pentest no combate contra os malwares

Um pentest, ou teste de penetração, é um serviço de segurança da informação que consiste em simular um ataque real ao sistema ou à rede de uma empresa, usando as mesmas técnicas e ferramentas que um hacker usaria, com o objetivo de identificar e explorar as vulnerabilidades existentes, e recomendar as medidas de proteção adequadas.

Um pentest é uma forma eficaz de ajudar a empresa no combate contra os malware, pois permite:

  • Avaliar o nível de segurança do sistema ou da rede, e verificar se ele está de acordo com as normas e os padrões do mercado e da legislação.
  • Detectar e corrigir as falhas de segurança que podem permitir a entrada ou a propagação de malware, como portas abertas, senhas fracas, configurações incorretas, etc.
  • Testar e validar as soluções de segurança já implementadas, como firewalls, antivírus, backups, etc., e verificar se elas são eficientes e atualizadas.
  • Educar e conscientizar os funcionários e os gestores sobre as boas práticas de segurança, como não abrir ou executar arquivos suspeitos, não clicar em links desconhecidos, não compartilhar informações confidenciais, etc.
  • Prevenir e reduzir os riscos e os prejuízos causados pelos malware, como perda de dados, roubo de informações, dano ao dispositivo, interrupção dos serviços, etc.

Um pentest deve ser realizado por uma empresa ou um profissional qualificado e confiável, que tenha as certificações e as credenciais necessárias, e que siga uma metodologia e uma ética rigorosas. Um pentest deve ser feito com o consentimento e a autorização da empresa contratante, e deve respeitar os limites e os objetivos definidos no contrato.

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