LGPD: O que é e qual sua importância?

o que é LGPD?

A segurança das informações pessoais se tornou uma preocupação global, e o Brasil finalmente implementou a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) para proteger os dados dos cidadãos brasileiros.

Atualmente, vivemos em uma era onde informações valiosas são compartilhadas constantemente, e portanto, precisamos de mecanismos eficientes para garantir que esses dados não caiam em mãos erradas.

Mas espere, tem mais!

A LGPD não representa apenas uma nova legislação. Na verdade, ela simboliza uma transformação cultural na forma como empresas e organizações tratam os dados pessoais.

Afinal, com o aumento exponencial dos casos de vazamento de dados e ataques cibernéticos, tornou-se imprescindível estabelecer parâmetros claros de proteção.

Acima de tudo, entender a LGPD se tornou essencial tanto para empresas quanto para cidadãos comuns.

A princípio, pode parecer complexo, mas com as informações corretas, você conseguirá navegar por esse novo cenário de forma segura e eficiente.

Neste conteúdo, passaremos pelos seguintes tópicos:

  • O que é LGPD?
  • Para que serve a LGPD?
  • Qual a importância da LGPD?
  • LGPD para empresas

O que é LGPD?

foto que ilustra um cadeado simbolizando a LGPD

Veja como funciona:

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) é a legislação brasileira, sancionada em 2018, que estabelece regras sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais.

Analogamente à GDPR europeia, a LGPD impõe limites e diretrizes para proteger a privacidade dos cidadãos.

Eis o segredo por trás disso:

A lei aplica-se a qualquer operação realizada com dados pessoais por pessoa física ou jurídica, independentemente do meio utilizado ou do país onde esteja localizada a sede da empresa. Conforme a legislação, dado pessoal é qualquer informação que possa identificar uma pessoa ou torná-la identificável.

Ademais, a LGPD classifica alguns dados como “sensíveis” – aqueles relacionados à origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, saúde, vida sexual, dados genéticos ou biométricos. Certamente, esses dados recebem proteção especial, com regras mais rigorosas para seu tratamento.

Em síntese, a LGPD cria um novo paradigma na forma como lidamos com informações pessoais no Brasil. Sobretudo, ela garante aos titulares dos dados maior controle sobre como suas informações são utilizadas, estabelecendo princípios fundamentais como finalidade, adequação, necessidade, transparência e segurança.

Para que serve a LGPD?

Quer saber o motivo? Continue lendo.

A LGPD serve, primordialmente, para proteger os direitos fundamentais de liberdade e privacidade dos cidadãos brasileiros. Com o intuito de criar um ambiente de segurança jurídica, a lei estabelece regras claras sobre o tratamento de dados pessoais.

Aqui está a verdade chocante:

Antes da LGPD, as empresas podiam coletar e utilizar seus dados com pouca ou nenhuma transparência. Atualmente, com a implementação da lei, organizações devem informar explicitamente a finalidade da coleta e obter consentimento antes de processar suas informações.

Além disso, a LGPD cria mecanismos para prevenir vazamentos de dados, fenômeno que tem se tornado cada vez mais comum no mundo digital. A fim de reforçar a segurança da informação, a lei incentiva a adoção de medidas técnicas eficientes, como o pentest (teste de penetração), para identificar vulnerabilidades nos sistemas.

Todavia, a LGPD não se limita apenas a punir infrações. Em geral, ela promove uma cultura de responsabilidade no tratamento de dados. Logo após sua implementação, notou-se uma mudança significativa na maneira como as empresas lidam com informações pessoais, priorizando transparência e respeito aos titulares.

Qual a importância da LGPD?

Agora veja isso:

A importância da LGPD transcende questões meramente legais. De fato, ela representa um marco na proteção de dados no Brasil, gerando impactos positivos em diversos setores da sociedade.

Em primeiro lugar, a LGPD fortalece a confiança entre consumidores e empresas.

Com efeito, quando os clientes sabem que seus dados estão protegidos, tendem a estabelecer relações mais duradouras com as organizações. A princípio, isso pode parecer um benefício apenas para os consumidores, mas as empresas também ganham com a fidelização.

Em segundo lugar, a lei contribui significativamente para a segurança da informação no país. Diga-se de passagem, o Brasil é um dos países mais visados por hackers no mundo.

A fim de combater essa ameaça, a LGPD incentiva a implementação de medidas de segurança robustas e a realização periódica de avaliações de risco.

Não vai acreditar nisto:

Estudos mostram que empresas que implementam a LGPD corretamente reduzem em até 60% as chances de sofrerem ataques cibernéticos bem-sucedidos.

Com o propósito de atingir essa proteção, muitas organizações investem em curso de LGPD para seus funcionários, criando uma cultura interna de proteção de dados.

De maneira idêntica, a LGPD também se alinha às tendências internacionais de proteção de privacidade, facilitando negócios entre empresas brasileiras e estrangeiras. Geralmente, empresas globais exigem conformidade com leis de proteção de dados para estabelecer parcerias comerciais.

LGPD para empresas

Soa familiar? Vamos resolver isso.

Implementar a LGPD nas empresas pode parecer desafiador inicialmente, mas o processo pode ser simplificado quando abordado metodicamente. No momento em que uma organização decide se adequar à lei, ela precisa seguir alguns passos fundamentais.

Primeiramente, as empresas precisam mapear todos os dados pessoais que coletam, utilizam e compartilham. Enfim, esse inventário permite identificar riscos potenciais e áreas que necessitam de melhorias. Só para ilustrar, uma empresa de e-commerce precisa documentar desde os dados de cadastro até informações de navegação e preferências de compra.

Parece bom demais para ser verdade, certo?

Mas com as ferramentas adequadas, esse processo pode ser executado de forma eficiente. Logo, muitas empresas contratam especialistas em proteção de dados ou investem em soluções tecnológicas específicas para garantir conformidade.

Atualmente, a figura do DPO (Data Protection Officer ou Encarregado de Dados) tornou-se essencial nas organizações. Ou seja, esse profissional é responsável por garantir que a empresa siga as diretrizes da LGPD e atue como canal de comunicação entre a organização, os titulares dos dados e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados.

De tempos em tempos, as empresas também precisam realizar auditorias internas para verificar a conformidade com a LGPD. Aliás, essas avaliações periódicas ajudam a identificar lacunas e implementar melhorias contínuas. Para que uma empresa se mantenha em conformidade, é necessário adotar uma abordagem dinâmica, já que tanto a tecnologia quanto a interpretação da lei evoluem constantemente.

De agora em diante, as empresas que não se adequarem à LGPD enfrentarão não apenas riscos legais, mas também danos reputacionais significativos. A menos que invistam em conformidade, organizações podem ser multadas em até 2% do faturamento anual, limitado a R$ 50 milhões por infração.

Com a finalidade de evitar problemas, muitas empresas investem em programas educacionais internos sobre a LGPD. Acima de tudo, a conscientização dos colaboradores representa um dos pilares da proteção de dados efetiva. Ainda mais importante é criar uma cultura organizacional onde a privacidade seja valorizada por todos.

Conclusão

A LGPD representa um avanço significativo na proteção de dados pessoais no Brasil. Conforme vimos ao longo deste artigo, ela estabelece diretrizes claras para empresas e garante direitos fundamentais aos cidadãos.

Implementar a LGPD não deve ser visto apenas como uma obrigação legal, mas como uma oportunidade de melhorar processos internos e fortalecer a relação de confiança com clientes e parceiros. Com efeito, organizações que adotam boas práticas de proteção de dados tendem a se destacar no mercado.

Em geral, especialistas concordam que a cultura de proteção de dados veio para ficar. Portanto, o investimento em conformidade com a LGPD deve ser encarado como estratégico para qualquer organização que deseje prosperar no cenário digital contemporâneo.

Afinal, a proteção de dados não é apenas uma questão legal, é uma demonstração de respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos e um compromisso com a ética nos negócios.

Por fim, lembre-se: no mundo digital atual, dados são o novo petróleo, e protegê-los adequadamente é essencial para a sustentabilidade dos negócios e a preservação da privacidade individual.

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